Por:SidneySilva.
A produção teórica do conhecimento geográfico no século XXI reaparece e tem por objetivo delinear os diversos processos que interfere no espaço geográfico, envolvendo sociedades de vários países, sobretudo dos mais pobres.Mostrando o ritmo acelerado da apropriação e do uso dos recursos naturais recorrentes nos territórios, pautado num modelo econômico desenfreado perdendo de vista até os limites da natureza.
Nunca se falou tanto em preservação do meio ambiente no período atual.Creio que este termo serve para alertar e levantar uma discussão em torno do processo atual de desenvolvimento econômico adotado principalmente pelos países ditos centrais,e como forma de saltar para o progresso econômico,países como Brasil e outros que participaram do processo tardio de industrialização, denominados países periféricos ou emergente,também aderiram o mesmo modelo econômico,cujo os resultados não chega se quer a equacionar uns dos principais problemas que se tornou marca dos países subdesenvolvido.Falo sobre a violência e má educação estampada em suas estruturas.
A produção do conhecimento geográfico do século XXI enfrentará grandes desafios pela frente.Do ponto de vista da violência,seria interessante entender como as relações sociais dividem o mesmo espaço geográfico,apontando os motivos que levam os grupos sociais a se conflitarem entre si.Do ponto de vista ambiental,cabe a geografia interpretar quais são os grupos que melhor lucram com a degradação do meio ambiente. Reformular e fazer uma nova abordagem,utilizando novas metodologia com intuito de analisar o conjunto de fenômenos que compõem a materialidade do espaço geográfico, seria uma das alternativas que aqui proponho.Só assim,conseguiríamos mudar,mesmo que de forma gradual,os grandes problemas sociais e ambientais presentes em nosso tempo.
Quando discuto o termo reformular estou me referindo ao seu objeto de estudo,ou seja,fazer uma abordagem diferenciada do espaço geográfico.Concebendo o território como sendo a palco das relações socias, dos conflitos, da solidariedade.Em outras palavras, é unir todos esses elementos para melhor representar seu processo.E assim apontar sugestões que venham ajudar a combater a discriminação,a ignorância de achar que a natureza está a serviço da economia,desconhecendo seu papel e a importância de sua função na manutenção do ecossistema.Para preservar primeiro precisa-se conhecer o que está se propondo como abjeto de preservação,e se ainda existem pessoas que desconhecem a sua terminologia,não adianta falar se quer em conscientização e muito menos de ética ambiental,por exemplo.
Em suma,acho que não só a geografia, mais como todas as ciências que lidam com pesquisa de dimensão natural e social deveriam levar para os debates em congressos nacionais e internacionais questões que requerem uma reflexão aprofundada do campo disciplinar.Pois creio que cada disciplina tem muito para contribuir na resolução de eventuais problemas que surge.Esta discussão se faz necessário principalmente para que a nossa contribuição sirva como referência para as gerações que viram.E com base nisso eles possam vir adotar,diferentemente da nossa,uma nova cultura.
Na verdade, é construir novos valores que se perderam com o individualismo.É combater toda exploração do trabalho infantil que por incrível que pareça ainda existe.É denunciar a mais valia global, incorporada pelas grandes empresas transnacionais que não vê limites na sua produção.
Enfim, são vários problemas que atinge diretamente nossas vidas , e que exige de nós, terráqueos, uma postura mais ética e cidadã.
terça-feira, 13 de abril de 2010
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